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      Retomada do mercado de escritórios nas cidades segue positiva, aponta Buildings

      Institucional - 4 de Outubro de 2023

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      Fernando Didziakas, sócio-diretor da Buildings, dá um overview e levanta números interessantes do mercado de escritórios em São Paulo.


      Como sabemos, o mercado de escritórios de São Paulo vinha, desde 2018, em um movimento de queda de vacância. Isso ocorreu diante do movimento “flight-to-quality” – termo do mercado que se refere a um movimento coletivo de busca por ativos mais seguros – onde a vacância dos escritórios, que chegou numa taxa de 25%, terminou com apenas 10% na média, para escritório de alto padrão. Isso lá no 1T de 2020.


      Com a chegada da pandemia, muitos escritórios tiveram suas áreas devolvidas ou reduzidas por diversas empresas, embora, também tenha sido registrado que muitas empresas não devolveram seus espaços, migrando seus funcionários, majoritariamente, para o modelo home office.

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      Cruzamento das avenidas Faria Lima e Rebouças, na Vila Olimpia, São Paulo.


      Logo, devido a uma entrega relevante de novos edifícios comerciais, a taxa de vacância voltou a patamares de 25%, o que claro, preocupou o setor.


      Diante desse movimento, surgiu uma dúvida importante sobre o mercado de escritórios e esse momento do trabalho híbrido: Será que os escritórios ainda eram essenciais? Será que muitas das atividades das empresas poderiam ser feitas de forma não presencial, sem perda de qualidade e eficiência?


      Nos últimos meses, o que o mercado imobiliário mostra é que a grande tendência entre as empresas é o retorno majoritário aos trabalhos presenciais, por entenderem que muitos setores perderam com a baixa eficiência no trabalho das equipes a distância. Essa tendência se comprova pelo volume de m² ocupados na cidade de São Paulo.


      Geralmente, o mercado imobiliário está acostumado a tratar com a taxa de vacância, que é um percentual de espaços vagos, dado o tamanho total do setor. Porém, a taxa de vacância sofre com um fator relevante: as novas entregas de empreendimentos, um fato notório nos últimos anos. Para se ter ideia, apenas no 2T de 2023, a cidade de São Paulo recebeu mais de 130 mil m² de novo estoque.


      Se olharmos como um número absoluto, nós temos agora, no 2T de 2023, aproximadamente, 9,4 milhões de m² ocupados na cidade (Corporate, de todas as classes), que é o mesmo número do 2T de 2019.

      Então, o que se ocupa em m² hoje é o mesmo que se ocupava no 2T de 2019, um ano pré-pandemia.

      Com a evolução do mercado de escritórios no período pré-pandêmico, nós chegamos a ter 9,7 milhões de m² ocupados na cidade paulistana. No ápice da pandemia, atingimos 9,1 milhões de m², e agora nós estamos voltando a ter 9,4 milhões de m².


      Isso não significa que alcançamos a nossa máxima histórica de metros quadrados ocupados, porém, já aponta que estamos em patamares similares ao que havia em 2019, quando a vacância era de 16%.

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      Portanto, quando consideramos uma vacância atual de 21%, isso está mais relacionado ao tamanho do mercado de escritórios, que cresceu muito, do que, propriamente, com a quantidade de metros quadrados ocupados que reduziu.


      Além desses números, notoriamente, as regiões consolidadas de escritórios como Chucri Zaidan, Berrini, Vila Olímpia, Nova Faria Lima e Paulista, já possuem um grande volume de pessoas circulando na rua e trabalhando nos prédios da região. Isso sem mencionar que o comércio em seu entorno já recuperou os patamares pré-pandêmicos, em sua maioria.


      Com isso, entendemos que, embora o trabalho híbrido permaneça e já seja uma realidade consolidada, o movimento do trabalho presencial na cidade de São Paulo já se tornou, notoriamente, a maioria, o que nos fez voltar a patamares mais parecidos com o que tínhamos na pré-pandemia. Em suma, temos retomada à normalidade ora conhecida.


      Sobre a Buildings


      A Buildings é a primeira empresa brasileira especializada em pesquisa imobiliária corporativa e dispõe do maior banco de dados imobiliário existente, o CRE Tool, com mais de 8 mil imóveis cadastrados. A empresa monitora todo o mercado imobiliário corporativo de São Paulo, Rio de Janeiro e outras 15 cidades no Brasil, além de todos os condomínios logísticos do país. Também atua no mercado imobiliário de Santiago, no Chile.
      Para conhecer mais sobre o mercado imobiliário comercial e o trabalho da Buildings, acesse: www.buildings.com.br

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